quarta-feira, 2 de agosto de 2017

SOLIDÃO

“E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.


Sentada em sua cadeira de balanço uma senhora faz o seu tricô. De hora em hora o silêncio é quebrado pelo relógio de parede. Seus olhos de vez em quando contemplam a cadeira vazia de seu marido.

Um empresário completamente só em seu escritório contempla inúmeras promissórias sem quitar e cheques devolvidos espalhados na mesa, e pela décima vez refaz os cálculos. A falência é real...

Um estudante mais uma vez revisa suas matérias. Está às vésperas de realizar um importante exame, e preocupado, lembra-se que na manhã seguinte, estará sozinho diante de uma folha em branco.

Nossa vida é permeada de lutas, provas, solidão, perdas, amarguras, decepções. Em momento algum O Senhor nos deixou enganados a respeito disso (no mundo tereis aflições), mas Ele nos garantiu que em cada um desses momentos estaria conosco.

O Apóstolo Paulo quando esteve na cidade de Corinto passou por grandes tribulações, entretanto, pôde ouvir a doce e suave voz de Jesus: “Não temas; pelo contrário fala e não te cales; porquanto eu estou contigo (At 18.9-10). Diante de um mar furioso ele teve ousadia para confessar: “Esta mesma noite um anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo dizendo: Paulo não temas!”. Anos mais tarde, já no fim de sua carreira, esse grande servo do Altíssimo professou: “Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças” (2Tm 4.17).

Quem sabe você encontra-se só, angustiado, sofrendo a dor de uma perda, com sua autoestima em frangalhos, maltratado pela vida, lembre-se que Jesus Cristo te ama. Seu nome está gravado nas Mãos de Deus. Ele mesmo disse que jamais te esqueceria nem te abandonaria. Ele não nos livra da dificuldade, mas nos busca em meio a elas e nos socorre. O Deus do impossível sabe de que necessitamos de Sua companhia e de que sem Ele nada podemos fazer.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

CONHECER A DEUS COMO PAI

“Ora a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: Que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma.”
(1Jo 1.5)

É lamentável percebermos o quanto as pessoas, e dentre elas cristãos professos, têm uma concepção totalmente equivocada de Deus. Imaginam que O Amor de Deus estende-se de tal maneira que irá tolerar e até mesmo ignorar o pecado. Quantos não ousam afirmar: “Deus é graça, é amor e certamente nos compreende e não levará em conta todas essas coisas.”

O deus que essa gente crê e deseja não tem absolutamente nada a ver com Aquele que a Bíblia nos apresenta, é um produto de sua imaginação. João afirma que Deus é luz e que nele não há treva alguma. No sentido intelectual, “luz” refere-se à verdade bíblica, enquanto ”trevas” refere-se ao erro ou falsidade. Moralmente, “luz” é uma referencia à santidade ou pureza, e “trevas” é uma referência  a pecado ou transgressão. O Senhor é totalmente Perfeito e não existe nada em Seu caráter  que possa afetar a Sua Verdade e Santidade.

O Único, Soberano e Verdadeiro Deus é definitivamente diferente: Ele ama o pecador, mas odeia e abomina o pecado. O fato de Ele ser Amor ficou devidamente comprovado, quando entregou o Seu Filho à morte pelos Seus inimigos. Entretanto, nada pode mudar a realidade de que Deus é luz. O Senhor não suporta olhar para o pecado, e ainda que o consideremos sem importância, o Seu veredicto é que o pecado é uma ofensa odiosa e exige o Seu juízo.

A prova cabal de que Deus é luz foi manifesta na Cruz do Calvário. Foi ali, na maneira como Ele julgou o pecado, que Sua Santidade foi revelada: abandonou o próprio Filho no exato momento em que Este levava sobre Si a culpa do mundo. A bem de Sua Santidade e Justiça não pôde poupar a Jesus Cristo. Mas, foi também ali na cruz que o Amor de Deus triunfou! A todos quantos queiram, Deus oferece o perdão de pecados e Salvação em Seu Filho Cristo Jesus. Salvação que nos conduz a um relacionamento com Ele próprio e de um modo que todo aquele que vier a aceitar essa oferta de Amor passará a conhecê-LO  como PAI.





quarta-feira, 19 de julho de 2017

UM DIAGNÓSTICO EXATO

 Os sãos não precisam de médicos, e sim os doentes... pois não vim chamar os justos, e sim pecadores ao arrependimento.
(Mt 9.12-13)

"Creio que a Bíblia é a Palavra de Deus - escreveu um médico - porque 'discerne os pensamentos e propósitos do coração'(Hb 4.12).

Para mim que sou médico, uma das razões mais convincentes do poder da Bíblia é que ela faz um diagnóstico certeiro de meu estado interior. O mal oculto que nenhum meio de investigação moderna - Scanner, radiografia, ecografia - é capaz de revelar, a Bíblia o revelou a mim. Sem correr o risco de cometer um erro, ela declara o que sou por natureza: perdido por causa de meus pecados, privado da vida de Deus.

Fiz esta descoberta na Escritura e também encontrei nela o grande remédio. Descobri o próprio Deus, um Deus muito diferente daquilo que eu havia imaginado. Cheio de amor e  de compaixão, Ele se aproximou de mim por meio de Seu Filho, Jesus Cristo, O Criador dos mundos, que Se fez homem para poder me resgatar e dar vida eterna.

Creio na Bíblia, porque ela se adapta a todos os níveis sociais e a todas as raças. Conhecê-la e não crer nela é um suicídio espiritual!

E como a fé me coloca em um relacionamento com O Deus verdadeiro, vou para onde Ele me conduzir, sem questionar Sua vontade. Sei que essa vontade é melhor que toads as minhas ideias; posso abandonar meus mais apreciados planos. A fé em deus não tem limites."

(BOA SEMENTE - DEVOCIONAL 2004)

segunda-feira, 17 de julho de 2017

UMA HONESTA CONFISSÃO



"Eu vim aqui para impedí-lo de prosseguir porque o seu caminho me desagrada."
(Nm 22.32)


Há uma história no Antigo Testamento sobre um profeta chamado Balaão, cuja jumenta falou a ele(Nm 22.22-35). Ele não era israelita, mas, um sacerdote adivinho conhecido entre as nações daquele tempo, motivado pelo dinheiro, destituído de zelo genuíno pela honra de Deus e santidade de seu povo. Um homem que atentava apenas para os seus objetivos e fins.

O que Balaão irá descobrir mais tarde e terá que contar ao povo de Deus é que "Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?(Nm 23.19). Certamente essa não é uma profissão de fé do falso profeta, pois nota-se que até o fim ele coloca sua crença nas promessas dos homens. Balaão teria que encarar a verdade de que Deus nunca falha; nunca hesita; nunca muda. Por Sua Própria natureza, Ele é Fiel e Leal às Suas promessas e alianças. Essa afirmação vinda de um homem completamente cego espiritualmente é um alento e uma confirmação ao nosso coração da fidelidade do Senhor.